As cores do primeiro mundo
.............e ser livre é optar por uma forma de poder
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Tempos houve em que o “mundo” era um pequeno agregado populacional, a aldeia, a tribo. Tudo que aí tinha lugar preenchia o imaginário humano e a realidade era esse “grande espaço” de relação próxima com a natureza que condicionava ferozmente a liberdade e com os que compartilhavam um quotidiano solidário. A necessidade premente e a preservação justificavam todos os esforços individuais e sociais e a carga genética foi sendo transportada e transmitida com precisão matemática através do tempo.
Os mais criativos poderiam talvez conceber outros “mundos”, mas a possibilidade de confirmação era por demais remota!
Milhares de anos decorridos o “mundo” é qualquer coisa com contornos indefinidos. A realidade patente desfoca a natureza e os humanos, simulando uma obtusa partilha do “mundo”, estranham um quotidiano competitivo. O espaço ganhou múltiplas dimensões e a proximidade é viabilizada pelas ferramentas disponíveis que se apossam do quotidiano e dissipam o conceito de próximo. As tribos não se confinam mais a uma área definida e habitam uma topografia planetária quase irrepresentável. A evasão e simultânea concentração social vão gerando níveis de ansiedade impiedosamente selectivos. A necessidade é a criação de necessidades e ser livre é optar por uma forma de poder. A carga genética vai sendo transportada e transmitida inexoravelmente através do tempo.
Os mais criativos podem de facto conceber outros “mundos”, mas a possibilidade de realização é por demais remota!
Cátia Farias
Tempos houve em que o “mundo” era um pequeno agregado populacional, a aldeia, a tribo. Tudo que aí tinha lugar preenchia o imaginário humano e a realidade era esse “grande espaço” de relação próxima com a natureza que condicionava ferozmente a liberdade e com os que compartilhavam um quotidiano solidário. A necessidade premente e a preservação justificavam todos os esforços individuais e sociais e a carga genética foi sendo transportada e transmitida com precisão matemática através do tempo.
Os mais criativos poderiam talvez conceber outros “mundos”, mas a possibilidade de confirmação era por demais remota!
Milhares de anos decorridos o “mundo” é qualquer coisa com contornos indefinidos. A realidade patente desfoca a natureza e os humanos, simulando uma obtusa partilha do “mundo”, estranham um quotidiano competitivo. O espaço ganhou múltiplas dimensões e a proximidade é viabilizada pelas ferramentas disponíveis que se apossam do quotidiano e dissipam o conceito de próximo. As tribos não se confinam mais a uma área definida e habitam uma topografia planetária quase irrepresentável. A evasão e simultânea concentração social vão gerando níveis de ansiedade impiedosamente selectivos. A necessidade é a criação de necessidades e ser livre é optar por uma forma de poder. A carga genética vai sendo transportada e transmitida inexoravelmente através do tempo.
Os mais criativos podem de facto conceber outros “mundos”, mas a possibilidade de realização é por demais remota!
Cátia Farias
3 comments:
A Ausência permite criar tudo.
É.É curiosa a vida,no mínimo.
Seja porque o Tempo nos cria a "possibilidade remota" de ver mais longe,seja porque as circunstancias parecem impossibilitar outra via a seguir, o que é certo é que,há sempre alguém mais criativo e visionario,corajoso o suficiente para empreender tanto uma nova visão como um novo caminho efectivo a percorrer.
O resto...só o futuro o dirá.
E ,contudo, a questão irá sempre permanecer.
Caricatamente, continuam a existir vizinhos que resumem o mundo a uma rua, da qual praticamente não saem por ausência de necessidade...
Estarão eles desfasados do entendimento supremo do mundo que o futuro vem alterando?
[www.3vial.blogspot.com]
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