17 agosto 2006

Um poder imensurável...

Vivemos rodeados de signos e códigos, de sinais, de convenções. Todos os dias entram através dos nossos sentidos para a nossa “base de dados” sem que tenhamos sequer, num esmagador número de ocorrências, consciência disso. Mas no entanto eles estão lá. Acumulam-se algures na nossa memória de limites desconhecidos e quando necessário, ou nem isso, visitam o consciente, emprestam-lhe matérias para corroborar raciocínios e intuições… No sonho sabemos que participam amplamente.
Os signos, enquanto sinais de uma entidade espaço-temporal e o mesmo se dirá dos códigos que caracterizam e distinguem, são representações sintetizadas de uma época, de uma sociedade, de uma cultura, de uma civilização enfim.
Detectar, observar, interpretar signos é talvez adquirir uma maior probabilidade de vislumbrar algumas assímptotas do nosso ser cósmico. Tentar conhecer os códigos, ainda que inúmeros sejam indecifráveis, é viajarmos também ao encontro das conexões do nosso ser colectivo.
Todos os dias nos relacionamos com signos e códigos. Poucas vezes os relacionamos connosco. E no entanto o poder que eles têm sobre nós é imensurável…
Cátia F.

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