A realidade
Uma abelha pousa numa flor amarela. Ou pelo menos diremos que é amarela... Podemos também pensar que a abelha terá sido atraída pela cor garrida do órgão de reprodução da planta que é o que a flor de facto constitui.
Para nós o amarelo que vemos é a luz cuja frequência que identificamos (através da recepção do nosso aparelho oftalmológico e imediato envio ao cérebro pelo sistema nervoso) corresponde à percepção que temos dessa cor.
No caso da pequena abelha, a impressão da luz que a nós nos parece atractiva para ela, na realidade não é percepcionada (através do seu equipamento oftalmológico e neurológico) como sendo uma cor apelativa, simplesmente porque as abelhas não são capazes de distinguir as cores. Estes são os dados científicos, embora se saiba que os insectos o que distinguem, de forma geral, com grande acuidade, são padrões. Para eles a mensagem chega em forma de linhas e manchas, essas sim são rapidamente descodificadas para servir os seus interesses…
Sim, mas isto é apenas a curiosidade científica. O que é inquietante é pensar que na espécie humana, cada exemplar, cada homem, cada mulher tem os seus aparelhos e equipamentos fisiológicos peculiares não havendo um sistema igual ao outro. Isto quer dizer que muito provavelmente o verde da relva que eu vejo não é necessariamente da mesma intensidade ou brilho que o verde que os leitores observarão.
A partir deste fenómeno simples constatamos que a realidade não existe, sendo a certeza um ponto de vista.
Por outro lado percebemos porque é que há pessoas que vêm tudo sempre tão cinzento e outras pelo contrário vêm “tudo colorido”!
Para nós o amarelo que vemos é a luz cuja frequência que identificamos (através da recepção do nosso aparelho oftalmológico e imediato envio ao cérebro pelo sistema nervoso) corresponde à percepção que temos dessa cor.
No caso da pequena abelha, a impressão da luz que a nós nos parece atractiva para ela, na realidade não é percepcionada (através do seu equipamento oftalmológico e neurológico) como sendo uma cor apelativa, simplesmente porque as abelhas não são capazes de distinguir as cores. Estes são os dados científicos, embora se saiba que os insectos o que distinguem, de forma geral, com grande acuidade, são padrões. Para eles a mensagem chega em forma de linhas e manchas, essas sim são rapidamente descodificadas para servir os seus interesses…
Sim, mas isto é apenas a curiosidade científica. O que é inquietante é pensar que na espécie humana, cada exemplar, cada homem, cada mulher tem os seus aparelhos e equipamentos fisiológicos peculiares não havendo um sistema igual ao outro. Isto quer dizer que muito provavelmente o verde da relva que eu vejo não é necessariamente da mesma intensidade ou brilho que o verde que os leitores observarão.
A partir deste fenómeno simples constatamos que a realidade não existe, sendo a certeza um ponto de vista.
Por outro lado percebemos porque é que há pessoas que vêm tudo sempre tão cinzento e outras pelo contrário vêm “tudo colorido”!
Cátia Farias
6 comments:
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O comentário supra é extremamente difícil de decifrar.
"Pontua" por uma admiração
inefável...
Serão reticências ou pontos finais?
Eu acho que são pontos de vista.
...!.
Devido á velocidade da Luz ser mais rápida que a do som, certas pessoas parecem ser inteligentes até abrirem a boca...
100% a dividir por 5 = a 20% de inteligência, são precisos tantos para fazer um blog que em vários sitios só metem nojo a fazer comentários e mesmo assim 5 não fazem 1.
Feliz ou infelizmente, o meio mais aprimorado para comunicar ainda continua a ser a palavra.
Não sei se podemos medir a inteligência!(mas entendo perfeitamente o ponto de vista).
É bom receber comentários referenciados. Assim como assim sempre podemos retribuir/altercar.
Obrigado.
Gostei do modo como abordaste o assunto, se bem que são pontos de vista que poderiamos continuar a discutir. Discutir quer dizer que poderemos trocar os nossos pontos de vista. Saudável!
Bjs
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