Esta história do terrorismo...
Dez de Agosto de 2006. Mais um alarme. Londres, terrorismo, atentados… aviões americanos, percebo. Mal, mas percebo…
Esta história do terrorismo internacional deixa-me sempre mais confusa que indignada, ou seja, é tal a perplexidade que nem chego a indignar-me devidamente, como seria suposto…
Ponho-me sempre a pensar que as causas que chegam ao nosso conhecimento são sempre escassas, vagas, nubladas. É sempre o terrorismo contra o Ocidente em sentido lato, o ódio de grupos fundamentalistas em sentido lato, descarregado contra organizações de países inimigos em sentido lato, atingindo mortalmente humanos indiscriminadamente e espalhando o terror sem dó nem piedade.
No meio da incompreensão pela desumanidade de tais acções, sempre me aparece a questão que fica por responder: «Porquê?» Não em sentido lato! A dimensão, a meticulosa e longa preparação, todo a precisão ao serviço de complicadas manobras com o objectivo da destruição rigorosamente calculada, poderia sugerir uma mensagem também ela concisa, uma reivindicação clara, um desígnio à vista, uma contrapartida negociável…
Não. Fica tudo numa espécie de suspensão de crise civilizacional de contornos mal definidos.
Esta história do terrorismo provoca-me uma vertigem paranóica. Fico sempre a pensar que alguns, muito poucos, saberão exactamente porque é que as coisas aconteceram, ou estavam para acontecer, naquele dia, àquela hora, naquele local. Esses mesmos conhecerão também as muito concretas e específicas razões…
Cátia Farias
Esta história do terrorismo internacional deixa-me sempre mais confusa que indignada, ou seja, é tal a perplexidade que nem chego a indignar-me devidamente, como seria suposto…
Ponho-me sempre a pensar que as causas que chegam ao nosso conhecimento são sempre escassas, vagas, nubladas. É sempre o terrorismo contra o Ocidente em sentido lato, o ódio de grupos fundamentalistas em sentido lato, descarregado contra organizações de países inimigos em sentido lato, atingindo mortalmente humanos indiscriminadamente e espalhando o terror sem dó nem piedade.
No meio da incompreensão pela desumanidade de tais acções, sempre me aparece a questão que fica por responder: «Porquê?» Não em sentido lato! A dimensão, a meticulosa e longa preparação, todo a precisão ao serviço de complicadas manobras com o objectivo da destruição rigorosamente calculada, poderia sugerir uma mensagem também ela concisa, uma reivindicação clara, um desígnio à vista, uma contrapartida negociável…
Não. Fica tudo numa espécie de suspensão de crise civilizacional de contornos mal definidos.
Esta história do terrorismo provoca-me uma vertigem paranóica. Fico sempre a pensar que alguns, muito poucos, saberão exactamente porque é que as coisas aconteceram, ou estavam para acontecer, naquele dia, àquela hora, naquele local. Esses mesmos conhecerão também as muito concretas e específicas razões…
Cátia Farias
1 comments:
E a grande maioria ficará a conhecer aquilo que os poucos que conhecem querem que fique a conhecer...
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